Chegamos em um domingo ensolarado, com pessoas tomando banho de sol a beira do rio Main, comendo e bebendo nos restaurantes barco e fazendo piquenique.
Atravessamos o rio para a área de museus, por uma ponte moderninha e depois de volta pela ponte dos cadeados, em direção a prefeitura Rathaus, a parte mais antiga e histórica da cidade. Ficamos um tempo vendo as construções coloridas e em estilo enxaimel da praça Romerberg saboreando um pretzel de queijo maravilhoso, vendido em carrocinhas pela rua. Depois fomos em direção a Kaiserdom, a catedral da cidade. Há uma exibição de fotos da segunda guerra mundial, onde somente a igreja ficou de pé, mas teve seu interior totalmente destruído, sendo reconstruída nos anos 1950. Mesmo conhecendo as consequências da guerra foi só nesse momento que tivemos a exata noção do tamanho da destruição da Alemanha. As fotos são impressionantes.
Paramos
em um dos bares em frente a igreja Paulskirche, onde serviam sorvetes bem
elaborados, afinal ainda não tínhamos almoçado e seguimos visitando a parte
antiga da cidade. Nos hospedamos em um hotel ao lado da estação de trem hbf,
era só dar um pulo e estávamos na plataforma. O hotel foi uma grande descoberta
porque além do excelente atendimento, o café da manhã era ótimo, praticamente
um almoço e durante todo o dia ficavam a disposição dos hospedes no saguão do
hotel, bolos, frutas, café e água até as 19:00h. O frigobar era um caso a parte
porque estava incluído na diária e era reabastecido todo dia. Apesar disso o
hotel não era caro, de fato era um dos mais baratos da redondeza. Conhecemos
uma pernambucana que trabalhava na copa do hotel, que nos deu ótimas dicas de
passeio.
Apesar
de muito bem servida de bondes, Frankfurt pode ser toda visitada a pé e
realmente vale a pena fazer isso.
Na parte mais moderna da cidade o destaque fica para a Zeil gallery, um shopping com uma arquitetura futurista. Uma das visitas obrigatórias e que descobrimos por lá mesmo é ao hotel Fleming, que possui o elevador que não para. A subida é feita por um lado e a descida por outro e para entrar e sair do elevador é preciso pular dentro dele. Passear no elevador é de graça, mesmo não sendo hóspede. No terraço do hotel há um restaurante de onde se tem uma visão privilegiada da cidade.
De lá seguimos por uma das avenidas principais em direção a Alte oper, nosso correspondente de teatro municipal, fazendo um pequeno desvio para admirar o parque Taunusanlage. O parque é uma bonita área verde em meio a prédios modernos e antigos de Frankfurt. No dia seguinte batemos muita perna pelo comércio da cidade e andamos sem pressa. A cidade é interessante, tem o que se ver e é um ótimo ponto de partida para outras cidades pela sua localização, mas não são necessários muitos dias só nela.
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