Copenhagen


Chegamos a cidade em um dia frio e chuvoso e como adiantamos nossa chegada em um dia, não tínhamos reserva de hotel. O jeito foi ir de hotel em hotel próximo à estação de ônibus. Para nosso azar a maior parte dos hotéis estava cheia, sem nenhuma razão aparente, mas por fim encontramos  uma recepcionista brasileira em um dos hotéis que tinha vaga, mas teríamos que esperar um tempo. De quebra ela nos liberou o café da manhã, muito bom por sinal. Viagem tem dessas coisas, sempre aparece uma boa alma no caminho.



Encasacados até o pescoço seguimos até a loja da Lego, incrível com bonecos enormes feitos do brinquedo e de lá fomos em direção a Nyhavn. O visual do lugar é bem legal, com casinhas coloridas e barcos. Todos os restaurantes oferecem cobertores, que ficam nas cadeiras para os clientes. Daí já dá para imaginar o frio que faz em Copenhagen. Vimos a casa de Hans Christian Andersen, um dos escritores infantis mais famosos do mundo e depois voltamos para o hotel. 

No dia seguinte nova caminhada pelas ruas e seguimos em direção ao centro da cidade e ao outro lado da cidade, no bairro Cristiania. No centro de informações turísticas a atendente, muito simpática, não conseguiu definir muito bem o que era esse bairro, então fomos achando que era segundo a definição dela um bairro de hippies, meio alternativo. Na verdade é um bairro alternativo, mas não exatamente hippie e sim um local para o consumo liberado de drogas. Algumas famílias moram lá e há varias bancas de venda de maconha. Não são permitidos fotos ou filmagens e somos observados ao entrar com câmeras. Ninguém te aborda, a não ser que comece a tirar fotos, como fez um trio desavisado que estava na nossa frente. Cariocas que somos, percebemos logo o ambiente e apressamos o passo, porque tem coisas bem mais interessantes para se conhecer na capital da Dinamarca. Nada contra o lugar, mas a Dinamarca tem mais a oferecer. 

Voltamos ao centro e andamos muito até chegar ao símbolo da cidade, a estátua da sereiazinha dos contos de Andersen. A cidade é bem bonita e no dia seguinte mais caminhada até a troca da guarda. Os soldados são parecidos com os ingleses, mas a calça do uniforme é azul. Deixamos para visitar o Tivoli no último dia e entramos no começo da noite porque o parque fica todo iluminado.

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